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Pistoleiros armados ameaçam e atacam acampamento em Porto Velho, Rondônia.

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Grupo armado atacou está manhã o Acampamento Terra Santa, na Gleba Seringal Belmont de Porto Velho. Eles tentaram sequestrar alguns acampados que já tinham recebido ameaças de morte. Nos dias anteriores uma milícia de três pessoas armadas com fuzil e pistolas invadiram os acessos e ficaram rondando o Acampamento Terra Santa, de 80 famílias, na Gleba Seringal Belmont de Porto Velho, na Linha 08. A área fica nas proximidades da Estrada do Penal. Eles foram filmados e fotografados às 10,40 h. do dia 12.03.24. Eles se deslocavam com uma picape branca e depois de ameaçar armados um dos acampados e tomar o celular, se retiraram pelos foguetes disparados alertando do ataque no acampamento.   Houve registro de ocorrência numa delegacia de polícia civil de Porto Velho. Câmaras de segurança filmaram parte da movimentação e retirada das pessoas armadas. Também permitiram identificar o carro da milícia armada, uma Chevrolet C-10 branca alugada na cidade. Também aparecem em vídeo andando armado

Moradores tradicionais estão sendo despejados em Porto Velho

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Moradores da  Comunidade Vila São João II cortaram hoje a estrada Br 319 no km.2,5 denunciando estar sendo despejados injustamente de suas casas, onde moram há mais de 80 anos. A Vila São João é uma comunidade tradicional de moradores nascidos e criados no local desde o tempo do seu avô, o português Américo Lopes, que residia no local desde 1914, tocando um engenho de melado e rapadura. Ele conseguiu titular a terra em 1944 ainda no estado do Amazonas.  Apesar disso os moradores do local relatam estar sofrendo desde 2012 um processo de reintegração na 9ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE PORTO VELHO – RO, com número de  0025833-14.2012.8.22.0002, movido por uma fazenda vizinha. Mesmo após ter recebido visita da Comissão de Conflitos Fundiários do Tribunal de Justiça de Rondônia, a reintegração está acontecendo de forma truculenta, segundo denúncias dos defensores dos moradores tradicionais do local. Do local já saíram forçadas mais de 10 famílias e duas empresas que estavam localizadas na mesm

Em Rondônia uma centena de famílias podem ser despejadas.

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Pequenos agricultores da Área Terra Prometida, de Theobroma, podem sofrer reintegração de posse anunciada para esta sexta feira 08 de dezembro. A decisão consta no processo da 1ª Vara Cível da Comarca de Jaru. de nº: 7002262-34.2022.8.22.0003,   movido pelos descendentes de WILMAR ANTONIO TESTONI na fazenda Bom Futuro, em Jaru. Segundo as famílias: “No Assentamento Terra Prometida estamos há dois anos, plantamos e colhemos, tiramos algo dessa terra para o nosso sustento, estamos sofrendo com ataque de jagunços, que queimam nossas casas, fazem ameaças, atiram contra nós. Precisamos de socorro que as autoridades façam o melhor, estamos aguardando a conclusão da justiça. Nós ajudem por favor”. Estas famílias relatam que apenas ficaram sabendo da ameaça iminente de reintegração por duas viaturas da Polícia Militar, na passada sexta feira dia 01/12/2023, mandando eles sair da área onde moram e trabalham, ou eles vão ser despejados pela força na próxima sexta feira. Segundo os  posseiros

Com o estado temos topado, Belmont.

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Desembargador contraria duas sentenças da primeira vara, beneficia empresa e deixa à própria sorte 26 famílias de posseiros há mais de ano despejadas do Seringal Belmont, em Porto Velho. O TJ/RO negou o retorno na área deles em Porto Velho/RO, o 17/11/2023. A terra pública tomada por uma empresa imobiliária, após o despejo de um grupo de famílias de posseiros, parece ter a proteção de altas instâncias do poder municipal, estadual e federal, que não tolerou à Defensoria Pública e ao advogado na 8ª vara Cível de Porto Velho devolver as terras. Terras, que tudo indica, foram indevidamente apropriadas por um esquema de grilagem organizado.  Assim, o mesmo relator que tinha dado decisão favorável a suspensão da liminar de reintegração, agora deu para atrás negando os argumentos de posse da Defensoria para o coletivo de famílias que, com o advogado doente de covid, perderam moradias e roças em plena pandemia. No esquema de grilagem empresarial que teria duplicado a área da fazenda adqu

Seringal Belmont. Demora judicial intolerável.

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    Acampado precisou internação pelas péssimas condições. Após cinquenta e três dias passados (06/10/23) que a mesma magistrada se retratou e ordenou à polícia proteger o imediato retorno das famílias do Seringal Belmont as suas antigas posses, a decisão judicial ainda não foi cumprida. Após dois anos do despejo fulminante sem direito a defesa em plena pandemia em 02 de dezembro de 2020. Após terem a reintegração de posse suspensa e tentarem voltar, em 18 de setembro de 2022 e serem vítimas de violência de milícias armadas, aterrorizados de noite e queimando a última de suas casas que restava em pé. De terem sido expulsos ilegalmente pela polícia, no dia seguinte (19/07/2021), e ficar acampados enfrente do INCRA por dez (10) meses, no sol e na chuva embaixo de lonas. Do MPF ter aberto um inquérito sobre a violência sofrida. Depois do INCRA cancelar o georreferenciamento e cadastro rurais da terra pública grilada pela empresa que os despejou.  Com o apoio da decisão pelo MP

Famílias são impedidas de retornar a casa

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  Após quase três anos de terem sido despejados judicialmente de suas casas, até agora não foi cumprido o mandato judicial para as famílias do Seringal Belmont voltarem a sua antiga posse. (Decisão do dia 06 de outubro de 2023, Processo N.º 7043042-90.2020.8.22.0001). O oficial de justiça e a Polícia Militar do 1º BPM não cumpriram a ordem da então Magistrada da 8ª Vara Cível de Porto Velho, Úrsula Gonçalves Theodoro de Faria Souza, que decidiu pelo retorno das famílias, alegando: “Desta forma, diante da vulnerabilidade socioeconômica dos requeridos e a demonstração de que os requeridos já se encontravam na posse de área individualizada, dentro do imóvel a mais de ano e dia, somada à questão da liminar já ter sido suspensa anteriormente, a solução menos gravosa nesse momento é a revogação da liminar de manutenção na posse e o retorno dos requeridos para a área anteriormente ocupada por cada um deles, até o julgamento desta ação.” Ainda, decidiu que: “O Requerente deverá franquear

Milícia armada de fazendeiros e polícia atacam grupo sem terra em Theobroma

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Este sábado 23 de setembro de 2023, segundo informações locais, houve um quarto ataque de fazendeiros contra um acampamento de sem terra, no PA Jatuarana, em Theobroma, Rondônia, em área de terra pública concentrada pela Fazenda Corbélia, com resultado de um ferido a bala e outro machucado nas costas, além de trinta pessoas agredidas e detidas. Ontem sábado dia 23 de setembro, segundo relatos do grupo sem terra, pistoleiros armados chegaram ao meio dia  atirando contra um grupo de cinquenta famílias, que estavam acampados pacificamente fora da Fazenda Corbélia, e não houve nenhum confronto com a polícia. Nem esbulho possessório. Mesmo assim foram presas e incriminadas pela polícia que teria realizado o ataque e a prisão sem ordem judicial e acompanhados por uma milícia armada. Meia dúzia de motos e carretilhas que se encontravam no local foram furadas a tiros, denunciaram também.  Este seria o quarto ataque dum grupo armado de fazendeiros, que os sem terra da região do Vale do Anari re