Postagens

Mostrando postagens de julho, 2022

Para que a Amazônia deixe de ser uma terra sem lei

Imagem
  Finalmente, após mais de dois anos da morte do indígena Ari Uru Eu Au Au, a polícia federal apresentou a prisão dum suspeito deste assassinato, mas ainda não divulgou o nome.  Há informações de que ele já foi preso faz alguns dias, no transcurso duma operação contra madeireiros que invadiam a terra indígena. Vários maquinários e motosserras foram apreendidos. Vai ser difícil ninguém dizer que a morte de Ari não tinha nada a ver com os crimes ambientais e o saque de recursos naturais do território indígena.  Por outro lado, esta será a primeira apuração do total de 16 casos de mortes registradas desde 2020 até agora pela Comissão Pastoral da Terra,  correspondendo a pequenos agricultores e a este indígena, assassinados em conflitos no campo de Rondônia.  Para começar a aparecerem resultados da investigação da morte de Ari Uru Eu Au Au foi precisa uma intensa pressão nacional e internacional de cobrança do movimento indígena, em especial da  Associação do Povo Indígena Uru-Eu-Wau-Wau –

Pistoleiros queimam acampamento de 82 famílias em Theobroma, Rondônia.

Imagem
    Oitenta e duas (82) famílias do Acampamento Terra Prometida tiveram criminosamente suas casas queimadas por um grupo de pistoleiros. Assim mais um episódio de violência no campo aconteceu ontem, dia 06 de julho de 2022, na Linha C-38 do município de Theobroma, situado a 236 km. de Porto Velho, Rondônia. Até o momento nenhum responsável do crime têm sido identificado ou detido pelas autoridades. No local um numeroso grupo de famílias estavam morando, inclusive com os filhos indo a escola e os pais tirando o sustento da terra, pois segundo eles se trata de uma área de 1.238 hectares de terra pública, que reivindicam para reforma agrária.  Segundo um boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Polícia de Jaru, os pistoleiros chegaram ameaçando as pessoas e queimaram todas as casas, jogando óleo diesel nos poços de água.  Os acampados acreditam que eles agiram com violência, desconfiados que a justiça não iria cumprir uma liminar de despejo que já tinha sido emitida pela Com