Acampamento de Rondônia é perseguido por milícias armadas
As denúncias estão partindo de pequenos agricultores que
demandam reforma agrária da imensa Fazenda Maroins, desmembrada em área
menores, como a chamada Fazenda Santa Maria. Todas elas seriam terras públicas griladas pela família do médico paulista Di Gênio, falecido fundador da Universidade
UNIP e a rede de Escolas Objetivo
As mesmas estão sendo reivindicadas para reforma agrária por
três acampamentos de sem terra na região do Distrito de Tabajara e do Distrito
Estrela Azul.
Segundo informações locais, não é a primeira vez que agentes
em carros da empresa Segurança Máxima, que estariam contratadas pela fazenda,
estão provocando o terror e na região do Distrito Estrela Azul, com passividade
das autoridades.
Segundo os acampados:
“Aí parece que estão
todo mundo colado com juiz, com polícia.
Batendo em nós, as pessoas que estão passando na rua, colocando arma na
cara... Está a maior arruaça. Difícil
sair para fazer compras.”
Semanas atrás a situação estava muito tensa, uma camionete foi queimada após os seguranças atirar na população:
“Aí agora parece que a
polícia está dentro das camionetes da empresa de segurança”.
A atuação deste grupo de segurança parece ir muito além da defesa do patrimônio, coagindo e aterrorizando os moradores nas ruas e estradas da região. O Ministério Público teria o dever de impedir estes excessos criminais.
Denunciado o conflito na Ouvidoria Agrária Nacional, a mesma recebeu uma decisão judicial no caso do Grupo Di Genio em Machadinho (processo Número: 7001913-75.2025.8.22.0019). Dizendo o juiz que não é conflito coletivo. Tem certidão do Oficial de Justiça do inicio de outubro dizendo que foi na área e não encontrou ninguem.
Porém segundo fontes da Defensoria Pública, existe uma ordem de reintegração de posse que pode ser cumprida a próxima semana.
Fotografias dos carros onde estaria a milícia armada que aterroriza a região realizadas pelos moradores.

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