Incra cancela georeferenciamento irregular da Gleba Belmont
Apesar de ter a decisão judicial de reintegração suspensa, as famílias do Seringal Belmont quando tentaram voltar sofreram um traumático ataque de pistoleiros, com incêndio da casa onde se alojavam, e a PM militar, em vez de prender os pistoleiros que estava, impedindo o passo na estrada, expulsou os posseiros, em novembro de 2022. Foi quando decidiram reivindicar pacificamente os seus direitos vulnerador acampando na frente do INCRA de Porto Velho, cobrando o posicionamento do INCRA.
Depois disso já têm quase um ano que permanecem baixo da lona na frente do Incra em Porto Velho em condições desumanas, suportando sol e chuva, doenças, calúnias e ameaças. A vulnerável situação das famílias do Acampamento Belmont têm sido vista com bastante preocupação pelo MP e autoridades. Inclusive o MPF abriu uma investigação sobre o assunto.
Com apoio das pastorais sociais, como a CPT e Cáritas, dos movimentos sociais e associações de pequenos agricultores de Porto Velho, do Centro de Psicologia Social e outros setores da UNiR, assim como da Ouvidoria Externa da DPE, o Conselho Estadual de Direitos Humanos e a proximidade da paróquia católica de N. Sra. do Rosário e outras.
Com esta ação do INCRA está mais perto o retorno para a área onde tinham as suas roças e moradias, perto do Parque Natural de Porto Velho.
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