Retrocesso para os quilombolas de Rondônia
Antigas fotografias testemunham a ancestralidade da Comunidade Quilombola do Forte Príncipe da Beira, em Costa Marques. A destituição do responsável pelo programa Brasil Quilombola no INCRA de Porto Velho tem levado estupor e indignação às comunidades quilombolas de Rondônia. Após anos de bloqueio e empecilhos para a agenda de reconhecimento dos territórios tradicionais, em vez de avançar com o novo governo, o assunto parece retroceder ainda mais aqui no estado. O setor quilombola do INCRA sofreu nos últimos anos com a falta de recursos e de vontade política e somente tinha avançado pelo empenho pessoal do responsável do setor e pela pressão do ministério público federal e das decisões judiciais. As comunidades esperavam por uma significativa melhora nos processos de titulação territorial, uma mais que justa reparação histórica de séculos de ocupação e preservação ambiental do Vale do Guaporé. Após a perseguição anterior, a população quilombola apoiou a mudança nas eleições, mas cheg